Em reuniăo realizada nesta quarta-feira (20), em BrasÃlia, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran), ligado ao Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), do Ministério das Cidades, rejeitou a proposta de realizar açőes educativas para motofretistas e mototaxistas, em todo o paÃs.
A sugestăo havia sido feita pela Associaçăo Nacional dos Detrans (AND), no último dia 5. Pela proposta, cada Detran faria blitze educativas por um perÃodo máximo de 12 meses, adaptável Å• realidade de cada Estado.
“TÃnhamos boas expectativas com relaçăo a essa reuniăo do Contran. Infelizmente, a decisăo tomada desconsidera a realidade dos Estados e as dificuldades dos profissionais, com os quais somos solidários. Vamos nos reunir, nos próximos dias, com outros órgăos do Governo do Estado para discutir a situaçăo”, disse o diretor-presidente do Detran.SP, Daniel Annenberg.
De acordo com a Resoluçăo 410 do Contran, válida para todo o paÃs, quem utiliza motocicleta para fins profissionais deve adequar o veÃculo, acrescentando equipamentos como antena corta-pipa, protetor de pernas e motor, faixas refletivas no capacete, entre outros itens. Os condutores também precisam usar colete com faixas refletivas e fazer curso especializado.
Quando a fiscalizaçăo punitiva começar, os profissionais que năo cumprirem as novas regras estarăo sujeitos ŕs penalidades e ŕs medidas administrativas previstas nos artigos 230, 231, 232 e 244 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), entre as quais multa no valor de R$ 191,54, apreensăo da motocicleta e até mesmo a suspensăo da CNH, dependendo da infraçăo cometida.